É a última (no sentido de a mais nova, mas provavelmente também no de derradeira) sensação da indústria fonográfica mundial.
Percebendo que a digitalização tornara obsoleto o conceito de “álbum”, fragmentando o consumo de música em arquivos isolados, Gina partiu numa direção oposta. Em vez de gravar canções, passou a lançar discos vazios.
Dá preferência ao LP, embora também lance compactos, CDs e até cassetes. Neles, nada além de capa e encartes. Mas que capas! Que encartes! Fotos, grafismos, anotações, comentários e fichas técnicas detalhadas de gravações inexistentes, para serem acompanhados atentamente ao som de qualquer MP3 que o ouvinte tenha baixado.
Seu maior desafio agora é a primeira turnê. Críticos se perguntam se ela conseguirá repetir, ao vivo, a experiência com que os fãs já se habituaram. A julgar pelos cartazes, porém, será um sucesso.